Este blog tem como intuito transmitir conhecimentos de diversos assuntos, sem distinção de qualquer natureza com livre manifestação do pensamento, pois todo o conhecimento é valido, é dessa forma que descobrimos o que realmente queremos seguir. Nesse blog encontrasse documentários, vídeos, textos e livros que muitas vezes não chegam até nós e são esquecidos ao longo do tempo. Lembrando que devemos olhar de uma forma “aberta” só assim teremos o verdadeiro conhecimento que vem de dentro, formando nossas próprias opiniões e novos caminhos.

“Busquem se aperfeiçoar o máximo possível, pois todo tipo de conhecimento é válido”.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Julgamentos Precipitados




Quantas vezes, ao sabermos de um fato, ao termos conhecimento de alguma atitude tomada por alguma pessoa conhecida, apressamo-nos em condená-la, muitas vezes sem sequer lhe dar o direito de se defender?

Achamos a atitude errada e pronto! Está feito o julgamento! Afinal, o que ela fez é imperdoável (na nossa opinião). Não paramos para pensar o que poderia tê-la levado a tomar essa atitude.

Muitas vezes, à luz de novos fatos, descobrimos que fomos muito apressados em nosso julgamento, e que o bicho não era tão feio assim como estava sendo pintado. 

Nem sempre reconhecemos nosso erro e – pior! – nem sempre procuramos consertar o dano causado. É meio desagradável o “voltar atrás”. Muita gente desconhece o que seja um pedido de desculpas. 

Conheço, já há algum tempo, um pensamento muito interessante. Ele é atribuído aos índios Navajos. Se alguém por acaso não sabe, os Navajos são uma nação indígena que habitava livremente o território da América do Norte e que hoje estão confinados em uma pequena reserva indígena nos Estados Unidos. Mas, questões indígenas à parte, vejam que sábio pensamento: 

“Senhor, não me deixe julgar um homem sem que eu tenha andado durante duas luas com suas sandálias” . 
(prece de um índio navajo) 

Quanta sabedoria encerrada em poucas palavras!
Que ótima lição para muita gente que se apressa em condenar, sem se aprofundar nos fatos, sem analisar direito a questão.
Com essas palavras, nosso irmão Navajo simplesmente sugere que nos ponhamos no lugar da pessoa que estamos julgando e, muitas vezes, condenando. Assim, colocando-nos em seu lugar, poderemos julgar melhor, pois poderemos ver se agiríamos de maneira diferente. 

Efetivamente, é muito fácil condenar. É muito fácil apontar para alguém, acusando-o disto ou daquilo. Mas prestem atenção: ao apontar para alguém, condenando, outros três dedos apontam para seu peito… 

Futuramente, antes de condenar alguém, “use suas sandálias”. Pondere e analise bem qual seria sua atitude com “suas sandálias” nos pés.
Nunca se esqueça que cada caso é um caso e certas atitudes, aparentemente inexplicáveis, têm sua razão de ser. 

Agora, se eventualmente fomos açodados e, mesmo sem calçar suas sandálias (talvez o número fosse muito pequeno), tivermos criticado, condenado, e por vezes, insultado alguém – e posteriormente descobrirmos que a coisa não era bem assim e esse alguém não merecia o que dissemos – é importante enfiar sua violinha no saco e um pedido de desculpas é absolutamente indispensável.

A humildade não ocupa lugar nenhum. E se erramos, o mínimo a fazer é isso, desculpar-se pela besteira cometida. Não conserta as coisas, mas ameniza os efeitos, e desarma possíveis reações.

O ideal é procurar sempre viver mantendo um clima de harmonia com todos aqueles que estão ao seu redor. Se por acaso uma amizade é inconveniente, é melhor cortar os laços, do que permitir que um desgaste nas relações gere inimizades. Nunca esqueçam que não é conveniente deixar inimigos atrás de nós…

Vamos procurar viver de forma a não tê-los, mas, se surgirem, é melhor evitá-los, e mesmo ignorá-los, do que provocá-los. 




By Marcial Salaverry.
http://demodelando.wordpress.com/2012/01/12/julgamentos-precipitados-2/

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